DÚVIDAS FREQUENTES NA DOAÇÃO DE SANGUE

1. Cães e gatos têm tipos sanguíneos?

Sim. Os cães apresentam em torno de 13 tipos sanguíneos que são classificados em 1.1, 1.2, 3, 4, 5, 6, 7 e assim por diante. Dentre estes, os mais importantes são os tipos 1.1, 1.2 e 7. Os gatos apresentam 3 tipos sanguíneos que são, de certa forma, semelhantes com a classificação dos seres humanos: A, B e AB.

2. Cães podem doar sangue para gatos e vice versa?

De forma alguma. Conforme explicado na resposta anterior os tipos sanguíneos entre as duas espécies são bastante distintos. Desta forma, a realização da transfusão nestas circunstâncias pode levar a uma reação transfusional fatal levando o animal à morte ou não atingir o efeito desejado, pois o organismo irá destruir todas as células transfundidas. A transfusão sanguínea sempre deve ser realizada entre animais da mesma espécie, ou seja, de cães para cães e gatos para gatos.

3. Qual o volume de sangue que um cão pode doar?

Um cão pode doar 20 mL de sangue por kg sem que haja qualquer comprometimento de seu organismo. Por exemplo, um cão de 30 kg pode doar 600 mL de sangue, entretanto a quantidade de sangue que geralmente o animal doa é inferior a esta correspondendo a aproximadamente 450 mL, ou seja, 150 mL de sangue a menos em relação à quantidade que ele poderia doar. Isso faz com que o procedimento seja mais seguro ainda para o doador.

4. O cão pode passar mal após a doação de sangue?

É extremamente raro um cão passar mal após a doação de sangue desde que sejam obedecidos os critérios citados acima. Além disso, os exames no doador são realizados previamente para certificação de que este cão realmente está apto a doar sangue.

5. Quais os cuidados que devem ser tomados para este tipo de processo?

Os cuidados são inúmeros que vão desde a escolha e coleta do sangue do doador até a realização da transfusão no paciente que está necessitando, pois o sangue é um meio rico que propicia, com facilidade, a instalação de bactérias. Primeiro realiza-se uma seleção rigorosa dos doadores através de exame físico e laboratorial. Posteriormente, realiza-se a coleta do sangue em bolsas iguais a de seres humanos com adequada desinfecção do local em que será realizada a punção da veia. Depois disso, a bolsa de sangue é encaminhada para processamento separando os seus componentes que são armazenados de forma adequada até a necessidade de utilização.

Antes da transfusão realiza-se um teste para verificar se o sangue do doador é compatível com o do animal que irá recebê-lo. Durante todo o procedimento, que tem duração de aproximadamente 3 a 4 horas, este paciente é monitorado, pois há chance de ocorrência de reações transfusionais que necessitam de intervenção terapêutica o mais rápido possível a fim de não comprometer ainda mais o seu estado geral.

6. Se um dia meu cão necessitar de uma transfusão, é fácil conseguir sangue?

Infelizmente não. Assim como em seres humanos, o número de cães que necessitam de transfusão é muito superior aos estoques de bolsas de sangue disponíveis. Os bancos de sangue veterinários surgiram para amenizar este problema e facilitar o atendimento veterinário diante de casos emergenciais, porém a limitação ainda está no número de doadores que é muito reduzido diferente de outros países em que a doação voluntária já faz parte da cultura.

SEU CÃO PODE SE TORNAR UM DOADOR E SALVAR VIDAS… NÃO EXISTE OUTRA FORMA DE OBTENÇÃO DESTE ELEMENTO ESSENCIAL E DECISIVO EM MUITAS SITUAÇÕES EMERGENCIAIS.

Se você tiver interesse que seu animal seja doador se sangue, entre em contato para maiores informações:

Hemovet – laboratório e centro de hemoterapia veterinária

F. (11) 2918-8050

www.hemovet.com.br

[email protected]

OBS: serviço de coleta a domicílio (acima de 5 cães doadores)

Artigo de autoria da Dra. Simone Gonçalves

MV responsável pelo serviço de hemoterapia do HEMOVET

CRMV-SP 10.141.

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